Apresentação

O Curso de Extensão sobre as “Línguas e Literaturas Paraguaias”, que aqui disponibilizamos, faz parte do Projeto “Conhecer e Reconhecer-se latino-americano”, idealizado pela professora Dra. Romilda Mochiuti e promovido pelo Consulado Geral do Paraguai de São Paulo, pela PROEC e DERI da Unicamp.

Esta iniciativa nasce da inquietação projetada pela obra de Edmundo O’Gorman que, em A Invenção da América, afirma que, sem contradição lógica, a América é, e ao mesmo tempo, não é a Europa, “condição dramática de sua existência e chave de seu destino”. Esta existência contraditória nos levou a partir de uma análise histórica a propor que Brasil é, e ao mesmo tempo, não é América Latinai.e., nos impõe uma reflexão sobre o distanciamento político-social e a aproximação espacial entre o Brasil e os demais países da América Latina de colonização espanhola.

Se por um lado, algumas constatações sobre o passado histórico bélico separatista do Brasil e demais países da América Latina são irrefutáveis; por outro, as metrópoles ibéricas desenharam limites não apenas geográficos, mas também linguísticoculturais e políticos que dividiram suas colônias e criaram interesses econômicos e sociais específicos para cada região, que lhes conferem certo distanciamento competitivo.

Nesse contexto, algumas questões se sobrepõem às semelhanças linguísticas e culturais, ao ponto de não solucionarem o impasse e não promoverem a necessidade de união – tão proclamada por líderes independentistas, como Simón Bolívar – entre todos os países da América do Sul.

A explicação mais simples surge, invariavelmente, na afirmação de que a cultura brasileira está profundamente marcada, primeiramente, por uma tradição eurocêntrica e, logo, norte-americana, responsáveis pelo fato de o país estar de olhos postos para o mar e de costas para o continente ao qual pertence tanto geográfica e histórica quanto linguística e culturalmente. Ainda que esta indicação seja indiscutível, não deixa de ser muito simplista e genérica.

Historicamente, as relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos e, por extensão, latino-americanos nunca foram exatamente harmoniosas. Basta que nos lembremos de dois episódios, como o da Guerra do Paraguai e o da Guerra do Acre, para recordarmos a dimensão controversa dessas relações.

No panorama político, do durante e pós-pandemia do novo coronavírus, essa situação ganhou novos contornos. A falta de maior articulação por parte do Brasil – no exercício de uma liderança conquistada na década anterior – fez com que a América do Sul tivesse um peso relativamente pequeno na ordem política mundial. Na conjuntura desse momento, parece que, ao invés de ser o Brasil a estar de costas para a América Latina, é a América do Sul que está de costas para o Brasil.

Este novo cenário ficou mais evidente quando países sul-americanos começaram a fechar suas fronteiras para a entrada de brasileiros, a fim de evitar o contato – e possível contágio – com prováveis portadores e transmissores do vírus, antes mesmo que o governo brasileiro promovesse qualquer política de prevenção interna ou de fronteira.

No âmbito do intercâmbio educativo e cultural, entretanto, apesar de ter havido durante a primeira década deste século um esforço bilateral – no bojo das relações comerciais proporcionadas pelos países membros do MERCOSUL, no Brasil especificamente com a implementação da oferta do ensino de língua espanhola no currículo escolar de formação básica, i.e., Fundamental II e Ensino Médio, promovido pela Lei 11.161 de 2005 -, pouco dessas ações tiveram capilaridade e tempo para reverberarem em políticas culturais que pudessem sair do âmbito acadêmico e que rompessem as barreiras políticas, sociais e culturais.

Este projeto pretende se firmar como um apoio à promoção dessa integração a partir da difusão das línguas e culturas hispano-americanas, através de cursos de extensão – modalidade virtual, focados na língua e cultura através da leitura, análise e debate da literatura contemporânea de cada país que compõe o bloco – e que, depois de realizados, ficarão disponíveis neste espaço.

Deixaremos disponíveis também links de materiais relativos a cada aula, que estejam disponíveis em formato digital, sempre respeitando os direitos autorais.

Aula 1: “Movilidad linguística y el jopara”

Nesta primeira aula, cujo tema é “Movilidad linguística y el jopara”, ministrada pelo prof. Dr. Domingo Aguilera, contamos com a participação do Embaixador Luis Fernando Ávalos, quem, gentilmente, ajudou na viabilização da agenda de participações.

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185499

Biografia do professor Domingo Aguilera

Domingo Aguilera Jiménez, es investigador cultural, periodista, escritor y lingüista. Es licenciado en Lengua Guaraní y en Ciencias de la Comunicación por la Universidad Nacional de Asunción. Realizó su doctorado en Filología Hispánica en la Universidad de Valencia, España.

Ha publicado más de 30 libros, entre recopilaciones en lengua guaraní, una novela, un poemario, traducciones y materiales didácticos para niños. Ha publicado artículos académicos en revistas de Paraguay, Argentina, Estados Unidos y España.

Entre sus obras más conocidas se hallan: El Bilingüísmo Paraguayo por Dentro; Folklore Paraguayo; Pukarã; Ñe’nga II, Paraguayología para Extranjeros.

Actualmente es Academia de la Lengua Guaraní del Paraguay – ALGP. y participa en investigaciones en la FUNDACIÓN TAPÉ AVIRÚ en PARAGUAY

 

Referências:

  1. ]Aguilera Jiménez, Domingo (2011): El bilingüismo paraguayo por dentro. Influencias de la lengua española sobre el guaraní hablado en Paraguay. Asunción: Servilibro – Fundación Tapé Avirú Paraguay.

  2. Aguilera Jiménez, Domingo (2015). El castellano paraguayo. Un recuento histórico y un estudio actual sobre los préstamos en la prensa escrita. Asunción: Fundación Tapé Avirú Paraguay.

  3. Aguilera Jiménez, Domingo Adolfo (2006) «El español del siglo XV en una lengua indígena viva», Glosas 6(1) 8-10.

  4. Aguilera Jiménez, Domingo Adolfo (2021). «Apellidos guaraníes en Paraguay. Una actualización de su vigencia a partir de Mil apellidos guaraníes, de León Cadogan». Memoria Americana. Cuadernos de Etnohistoria29(1). Disponible en: https://doi.org/10.34096/mace.v29i1.8414

  5. Aguilera Jiménez, Domingo Adolfo (2021). «Vocablos y expresiones del español antiguo, y una creencia peninsular, conservados en la cultura rural del Paraguay». Revista de la Sociedad Científica del Paraguay. Disponible en: https://sociedadcientifica.org.py/ojs/index.php/rscpy/article/view/151

  6. Aguilera Jiménez, Domingo Adolfo (2022). «Lusismos en el guaraní paraguayo (en situación de contacto con el español)». Revista de la Sociedad Científica del Paraguay. Disponible en: https://sociedadcientifica.org.py/ojs/index.php/rscpy/article/view/168

  7. Aguilera, Domingo (2004). El rubio. Asunción: Servilibro.

  8. Alonso, Amado (1967): Estudios lingüísticos. Temas hispanoamericanos. Madrid: Gredos.

  9. Alvar, Manuel (2001): El español en Paraguay: estudios, encuestas, textos. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá de Henares.

  10. Appleyard, José-Luis (1971). Los monólogos. Asunción: Oñondivepá.

  11. Barret, Rafael (1990). Obras completas (I, II, III, IV). Asunción: RP Ediciones.

  12. Dietrich, Wolf (1995): «El español del Paraguay en contacto con el guaraní», en Zimmermann, Klaus (ed) (1995): Lenguas en contacto en Hispanoamérica. Madrid: Vervuert Iberoamericana, 203-216.

  13. Dietrich, Wolf (2001): «Zum historischen Sprachkontakt in Paraguay: Spanische Einflüsse im Guaraní, Guaraní-Einflüsse im regionalen Spanisch». Hassler, Gerda (Hrsg.): Sprachkontakt und Sprachvergleich. Nodus Publikationen, Münster, 53-73.

  14. Dietrich, Wolf (2005b): «El léxico del castellano de la zona guaranítica (Paraguay y Nordeste argentino) frente al léxico porteño», en Noll, Volker; Zimmermann, Klaus; Neumann-Holzschuh, Ingrid (ed) (2005): El español en América. Aspectos teóricos, particularidades, contactos. Madrid/Frankfurt: Ibeoamericana/Vervuert, 219-234.

  15. Elkoroberezibar, Miguel Ángel (2006): «Domingo de Irala y su entorno en la Villa de Bergara», en: Historia paraguaya. (Anuario de la Academia Paraguaya de la Historia, Vol. XLVI). Asunción: Academia Paraguaya de la Historia, 65-290.

  16. Granda, Germán de (1988): Sociedad, historia y lengua en el Paraguay. Bogotá: Instituto Caro y Cuervo.

  17. Granda, Germán de (1994): Español de América, español de África y hablas criollas hispánicas. Cambios, contactos y contextos. Madrid: Gredos.

  18. Kallfell, Guido (2016). ¿Cómo hablan los paraguayos con dos lenguas? Gramática del jopara. Asunción: Ceaduc.

  19. Kany, Charles E. (1994): Sintaxis hispanoamericana. Versión española de Martín Blanco Álvarez. Madrid: Gredos.

  20. Malmberg, Bertil (1947): «Notas sobre la fonética del español en el Paraguay» (separata). Vetenskaps-societeten i Lund, Årsbok. Yearbook of the New Society of Letters at Lund. Särtryck – reprint. Lund: C. W. K. Gleerup.

  21. Melià, B. (2018). La lengua guaraní paraguaya en tiempos de Coca Cola. Estudios ParaguayosXXXVI(2), 149–161. Recuperado de https://epy.dreamhosters.com/index.php/RESPY/article/view/77

  22. Melià, Bartomeu (1988a): El guaraní conquistado y reducido. Ensayos de etnohistoria. Asunción: Biblioteca Paraguaya de Antropología, vol. 5. Centro de Estudios Antropológicos, Universidad Católica.

  23. Melià, Bartomeu (1988b): Una nación, dos culturas. Asunción: RP-Cepag.

  24. Melià, Bartomeu (1992): La lengua guaraní del Paraguay. Historia, sociedad y literatura. Asunción: Mapfre.

  25. Melià, Bartomeu (2003): La lengua guaraní en el Paraguay colonial. Asunción: Cepag.

  26. Melià, Bartomeu (2010). Pasado, presente y futuro de la lengua guaraní. Asunción: Ceaduc-Isehf.

  27. Morínigo, Marcos Augusto (1931): Hispanismos en el guaraní. Colección de estudios indigenistas I. Buenos Aires: Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Instituto de Filología.

  28. Morínigo, Marcos Augusto (1990): Raíz y destino del guaraní. Asunción: Universidad Católica «Nuestra Señora de la Asunción».

  29. Penner, Hedy (2014). Guaraní aquí. Jopara allá: Reflexiones sobre la (socio)lingüística paraguaya. Editorial Peter Lang.

  30. Penner, Hedy; Acosta, Soledad; Segovia, Malvina (2012): El descubrimiento del castellano paraguayo a través del guaraní. Una historia de los enfoques lingüísticos. Asunción: Ceaduc.

  31. Silva-Corvalán, Carmen (2001). «Lenguas en contacto y bilingüismo», en Sociolingüística y pragmática del español. Washington, D.C.: Georgetown University Press.

  32. Steffanell, Alexander (2021). «Sociolecto y lengua urbana en El Rubio, de Domingo Aguilera». Diario Última Hora 05.06.2021: https://www.ultimahora.com/sociolecto-y-lengua-urbana-el-rubio-domingo-aguilera-n2944323.html

  33. Villagra-Batoux, Sara Delicia (2002): El guaraní paraguayo: de la oralidad a la lengua literaria. Asunción: Expolibro.

  34. Villagra-Marsal, Carlos (1969). Mancuello y la perdiz. Asunción: Emasa.

Aula 2: “Situación Lingüística del Paraguay, en toda su diversidad”

Nesta aula, contamos com a ilustre presença da Exma. sra. Ladislaa Alcaraz de Silvero. Ministra Secretaria de Políticas Lingüísticas Paraguay, quem em sua aula, gentilmente, nos apresentou a “Situación Lingüística del Paraguay, en toda su diversidad.”

 
Biografía Ladislaa Alcaraz de Silvero

Docente en instituciones de Educación Secundaria y en la Educación Superior, como catedrática de Lingüística, Morfosintaxis¸ Semántica y Pragmática del Español y del Guaraní, Metodología de Enseñanza de L1 y L2, Comunicación en Guaraní y en Castellano.

Ejerció funciones técnico-pedagógicas en el Instituto Superior de Educación “Dr. Raúl Peña” (ISE). Asesoró y evaluó tesinas y tesis en Carreras de Licenciatura y Maestría en institutos superiores y universidades de Asunción.

Ha participado como disertante en diversos eventos académicos del ámbito nacional e internacional.

Participó en la producción y publicación de diversos materiales, en carácter de coordinadora, coautora o colaboradora de artículos. Es miembro de la Academia de la Lengua Guaraní.

Desde agosto del año 2013 hasta la fecha, ejerce la función de Ministra-Secretaria Ejecutiva de la Secretaría de Políticas Lingüísticas, dependiente de la Presidencia de la República.

 

Referências:

Silvero, Ladislaa A. “Particularidades de la coexistencia del guaraní y del español en el Paraguay”


Decreto 6797.2017
1

Decreto 5377/2021

Ley 6530/2020

Ley de Lenguas SPL/2020

Plan Nacional de Pueblos Indígenas

Primer Acuerdo TE Consulta Pública

1 Envio em anexo ao e-mail os arquivos relativos a estas leis

Aula 3: “La Narrativa en la Literatura Paraguaya Actual”

Nesta aula, contamos com a participação de dois escritores:

  1. Javier Viveros – escritor y catedrático en Lengua y Literatura Hispánica -, que nos apresentou “ La Narrativa en la Literatura Paraguaya Actual”

  2. Susana Gertopán jornalista e romancista

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185501

1. Javier Viveros – escritor y catedrático en Lengua y Literatura Hispánica -, que nos apresentou “ La Narrativa en la Literatura Paraguaya Actual”

Biografía:

Escritor paraguayo, miembro de número de la Academia Paraguaya de la Lengua Española y académico correspondiente de la Real Academia Española, ex vicepresidente de la Sociedad de Escritores del Paraguay (2016-2018).

Se recibió de Magíster en Lengua y Literatura Hispanoamericana por la Universidad Nacional de Asunción. Ha transitado diversos géneros, entre los que pueden mencionarse: poesía, cuento, literatura infantil, libretos de ópera, guiones de teatro, historieta y cine.

Colabora habitualmente con el “Correo Semanal”, suplemento cultural del diario Última Hora. Se ha desempeñado también como docente universitario. Su libro de ñe’nga (frases folklóricas) y el de cuentos titulado Por debajo del radar fueron distribuidos a nivel país con el diario ABC Color. Asimismo, las obras Una cama para Mimi y Alonsí fueron distribuidas con la “cajita mágica” de la multinacional Burger King, a través de los oficios de la editorial Alfaguara. Pólvora y polvo, la obra de historieta bélica sobre la Guerra del Chaco con guiones de Javier Viveros, fue publicada en fascículos semanales por el diario Última Hora. Compuso también las letras de canciones –y en algunos casos la música- de los discos de polca y guarania Mborayhu ñandutimíme.

El número 85 de la revista Luvina (publicada por la Universidad de Guadalajara) lo seleccionó entre los más destacados escritores latinoamericanos menores de 40 años. Respecto al criterio de selección, el comité expresa “Luvina ofrece en este número una colección de voces originales que se acompañan y contrastan entre sí, voces con propuestas audaces y estructuras literarias contemporáneas, logrando zanjar el mapa de vicisitudes extendidas en este territorio”.

Obras:

Cuento

  • 2008 – Ingenierías del insomnio

  • 2009 – Urbano, demasiado urbano

  • 2012 – Manual de esgrima para elefantes

  • 2015 – Fantasmario – Cuentos de la Guerra del Chaco

  • 2016 – Por debajo del radar – Antología personal

  • 2021 – Vríngo luisõ

  • 2021 – Em curso de colisión

  • 2022 – Cartografía mínima de vidas ajenas

Poesía

  • 2007 – Dulce y acuru ayer

  • 2008 – Em em baldosa

  • 2009 – Mensajeámena

  • 2009 – Panambi ku’i

Teatro

  • 2018 – Flores del yuyal

Novela

  • 2019 – Réquiem del Chaco

  • 2019 – El burbujero maravilloso (con Diana Viveros)

Historieta

  • 2013 – Pólvora y polvo

  • 2015 – Epopeya – Guerra del Chaco

  • 2016 – Epopeya – Binacional

  • 2016 – Epopeya de la Guerra Grande

  • 2020 – Epopeya del 70

Literatura infantil

  • 2013 – Em cama para Mimi

  • 2014 – Alonsí

  • 2017 – Tana, la campana

  • 2017 – La señora Jurumi

  • 2018 – La carrera chaqueña

  • 2018 – Pepo y Lalo

  • 2018 – ¿De quién es esta pluma?

  • 2018 – Mymba saraki

  • 2018 – Siete cántaros de lluvia

  • 2018 – Mosi tiene calor

  • 2018 – Alarma em el acuru

  • 2019 – Cinco dientes de león

  • 2019 – Los indomables

  • 2019 – Toni em las alturas

  • 2019 – Tres dinocuentos

  • 2019 – Bimba y los fuegos artificiales

  • 2019 – Historias de Animalia

  • 2020 – Sonata para cigarra y piano

  • 2020 – Sonata para cigarra y piano

  • 2022 – La mudanza de Lito

  • 2022 – El tatakua de la abuela

Ópera

  • 2021 – Cándido López

Biografías

    • 2020 – Branislava Sušnik. La científica implacable

    • 2020 – Silvio Pettirossi. El acróbata del aire

    • 2020 – Serafina Dávalos. Pionera paraguaya del feminismo

    • 2020 – Manuel Ortíz Guerrero. El poeta del pueblo

    • 2021 – Arsenio Erico. El rey del gol

    • 2021 – Gabriel Casaccia. Fundador de la narrativa paraguaya moderna

 

 

2. Susana Gertopán jornalista e romancista -, que nos expôs o tema “Las migraciones em la literatura paraguaya”

Biografía

Marta Susana Gertopán Brudner (Asunción – Paraguay, 1956) 

Tiene cuentos publicados en antologías, periódicos y revistas, nacionales e Internacionales y en textos didácticos editados por Santillana, utilizados en cursos de literatura en colegios secundarios del país. Tiene cuentos publicados en antologías, periódicos y revistas, nacionales e Internacionales y en textos didácticos editados por Santillana, utilizados en cursos de literatura en colegios secundarios del país.

 

 Obras

  • Barrio Palestina” –  1998

  • El Nombre Prestado –  2000

  • El Retorno de Eva” –  2004

  • El Otro Exilio” –  2007

  • El Equilibrista” –  2009

  • El Callejón Oscuro” –  2010 – traducida al idioma alemán por la editora Hemtrich & Hemtrich Verlag de Berlín. Y fue Ganadora del Premio Lidia Guanes de Novela. Presentada en Casa de América en Madrid.

  • El Guardián de los recuerdos” – 2012

  • El fin de la Memoria – 2014

  • EL SEÑOR ANTÚNEZ” – 2015 – Premio Municipal de Literatura

  • PRIMERA PREGUNTA” – 2017

  • TODO PASÓ EN SETIEMBRE” – 2019

  • LA CASA DE LA CALLE 22” – 2021 – PREMIO NACINAL DE LITERATURA 2021

  • CUENTO PARA NIETOS” – 2022

  • LA MESA ESTÁ PUESTA” –  2022

 

PREMIOS Y MENCIONES OBTENIDOS

  • Mención de Honor otorgada por la Sociedad de Escritores de Paraguay.

  • Mención de Honor otorgada por la Municipalidad de Asunción como finalista del premio Municipal de Literatura.

  • Mención de Honor en el concurso por el premio Nacional de Literatura.

  • Mención de Honor en el premio literario Roque Gaona otorgado por la Sociedad de Escritores del Paraguay

  • Mención de Honor en el Gran Premio Oscar Trinidad en el área de la Literatura.

  • Premio de Novela Lidia Guanes 2010 (Novela El Callejón Oscuro)

  • Premio Municipal de Literatura 2.016 (Novela El Señor Antúnez)

 

Referências:

Dossiê Literatura Paraguaya

Aula 4: “Educación Bilingüe en el Paraguay”

Nesta aula, é a PhD Sara Delicia Villagra-Batoux que nos explica sobre a “Educación Bilingüe en el Paraguay”

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185503

Biografía PhD Sara Delicia Villagra-Batoux

Obtuvo el título de Maestra Normal Superior en la Escuela  Normal de Profesores de Asunción (Paraguay) en 1962.

 En 1968, obtuvo los títulos de Máster en Lingüística y Filología, de Profesora de Lengua y literatura rusas y de Traductora del ruso al español en la Universidad Rusa de la Amistad de los Pueblos “Patricio Lumumba” de Moscú (Rusia).

 En 1997, oObtuvo el título de Doctor en Letras en la especialidad de   Estudios Hispánicos y latinoamericanos en la Universidad de  París VIII (Francia) 

En PARAGUAY

  •  Se desempeñó como Maestra de grado en  escuelas Primarias rurales, como Profesora universitaria y como Experta en Educación Bilingüe en el Paraguay. Fue miembro de la Comisión Nacional de Bilingüismo.

  •  Colaboró en la creación de la secretaría de Políticas Lingüísticas en el Paraguay siendo actualmente miembro de la Academia de la Lengua Guaraní.

 EN RUSIA                              Enseñó Lengua guaraní en la Universidad de la Amistad de los Pueblos “Patricio Lumumba” de Moscú.

 EN LA REPUBLICA CHECA    Enseñó Lengua y Cultura guaraní en la Universidad Carolina de Praga.

 EN FRANCIA                           

  • Formó parte del funcionariado de la Embajada del Paraguay en Francia, particularmente de la Delegación del Paraguay Ante la UNESCO.

  • Tuvo a su cargo la serie de Conferencias  “Guaraní pypore ári” emprendida por la Embajada del Paraguay en Francia con el auspicio de la Unesco, la Unión Latina y la “Maison de l’Amérique latine”.

 

PUBLICACIONES               

  •  La palabra. Sus clases morfológicas en la lengua guaraní. Publicación en el Suplemento Antropológico. Centro de Estudios Antropológicos de la Universidad Católica de Asunción, Paraguay, 1970.

  • Algunas peculiaridades del sistema fonológico de la lengua guaraní. Actas del XII Congreso Internacional de Americanistas, Congreso del Centenario, París, septiembre de 1976.

  •  La Toponimia y la Historia de las Lenguas. En Estudios Paraguayos, Asunción, Paraguay, 1979.

  •  Le guaraní paraguayen: de l’óralité à la langue littéraire, presses Universitaires du Septentrion, Villeneuve d’Ascq., Francia, 2000.

  •  Bilingüismo y Pluriculturalidad, en la Enciclopedia del Paraguay, volumen 2, Océnao Editorial, S.A. Barcelona, España, 2000.

  •  Las lenguas en las políticas lingüísticas. El caso paraguayo. En Acción, CEPAG, Asunción, Paraguay, diciembre del 2000.

  • Hacia una interpretación textual de “Sermones y Exemplos” en lengua guaraní de Nicolás Yapuguay, VIII Jornadas Internacionales sobre las Misiones Jesuíticas, Universidad Católica, Asunción, Paraguay, 2002.

  •  El guaraní paraguayo: de la oralidad a la lengua literaria, servilibro, Asunción, Paraguay, 2002. Reedición en 2016.

  •  El bilingïsmo paraguayo. ¿Una apuesta o una utopía?, en Guaraguao, 7° año, N° 17, Barcelona, 2003.

 

RECONOCIMIENTOS                     

  •  Su libro “El guaraní paraguayo: de la oralidad a la lengua iteraria”, editado en francés y en español, obtuvo una mención especial entre los premios otorgados por la Municipalidad de Asunción “…por sus valores intrínsecos como estudio lingüístico y filológico sobre la literatura guaraní.”, en el año 2004.

  •  En el año 2014, el Gobierno de la República del Paraguay, le testimonió su reconocimiento a través del Ministerio de Educación y Cultura con una placa que expresa: “Por su integridad ética, su labor docente en escuelas rurales, sus aportes científicos a la política de educación bilingüe y la formación de posgrado en lingüística a los educadores del país.”

  • Medalla del Senado de Francia, en virtud de su contribución destacada en las relaciones entre Paraguay y  Francia, en el año 2016.

  • Premio “Maestro Fermín López”, Municipalidad de Piribebuy, Piribebuy, año 2022.

  •  Premio “Rohayhu che ñe’, Secretaría de Políticas Lingüísticas, Asunción, año 2022.

  •  Condecoración “Palmas Académicas” en el grado de Comendador, Ministerio Francés de Educación Nacional y de la Juventud. Asunción, 2022.

Aula 5: “La cultura paraguaya vista desde Brasil”

Nesta aula, é a profa dra. Alai García Diniz quem nos guia por “La cultura paraguaya vista desde Brasil”

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185504

Biografía Alai Garcia Diniz

Alai Garcia Diniz  é doutora em  Literatura Espanhola e Hispano-americana pela Universidade de São Paulo (1997).Foi docente de Graduação em Letras Espanhol e atuou em dois Programas de pós-graduação: de Pós – Literatura (PGLIT) e em Estudos de Tradução (Universidade Federal de Santa Catarina). Entre 2011 a 2015 foi Professora Visitante Sênior na Unila (CAPES), onde  atuou no Programa Interdisciplinar de Estudos Latino-americanos e criou o curso de Letras, Artes e Mediação Cultural.  Tem dedicado parte de sua trajetória acadêmica aos estudos da literatura e interculturalidade Brasil-Paraguai, orientou mais de quatro dezenas de pesquisadores no mestrado e doutorado, além de participar de diversas bancas e ser cofundadora da revista eletrônica “Sures” e sócio-fundadora da ABH. Atualmente é Profa. Visitante Sênior  no Programa de Pós-Graduação em Literatura da UNIOESTE, Campus Cascavel e atualmente orienta 4 estudantes.  Participa de estudos de performance e oralidades. Fundou o NELOOL – Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidades e Outras Linguagens/ UFSC. Com estudantes de Pós-Graduação traduziu oito contos de Augusto Roa Bastos – Contos que cantam (2010) e de um Sarau virtual em que propõe uma  Poética Sudaca. São várias as suas publicações entre elas cabe citar a tradução quadrilíngue 2×4 da poeta paraguaia Susy Delgado Jevy ko’E – Día del Regreso e trilíngue de Desalma e, neste ano 2022, será publicada sua pesquisa de documentos sobre a Guerra do Paraguai. Acaba de sair a publicação de seu estudo “Melià na pele da performance, em atrito e na poética do descaminho”

 Bolsa de Pq do CNPq de 2006 a 2012. Bolsa CAPES para a UNILA de 2012 a 2015. E na UNIOESTE foi a da Fundação Araucária até 2020.

 

Referência:

García Diniz, A. “Melià na pele da performance, em atrito e na poética do descaminho”

Aula 6: “La Guerra del Paraguay” e “A guerra da Tríplice Aliança”

Nesta aula, temos a participação de dois historiadores, que nos deram duas visões sobre o mesmo momento histórico:

    1. Prof. Dr Fabián Chamorro: “La Guerra del Paraguay”

    2. Prof. Dr. Francisco Doratioto: “A guerra da Tríplice Aliança”

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185506

  1. Prof. Dr Fabián Chamorro: “La Guerra del Paraguay”

Biografía

Fabián Alberto Chamorro Torres (Asunción,  1978). Realizó la educación escolar básica y secundaria en el colegio Monseñor Lasagna. Egresado de la Facultad de Ciencias Contables, Económicas y Administrativas con el título de Contador Público por la Universidad Nacional de Asunción.  Posgrado de Formación Docente Universitaria por la Facultad de Filosofía de la Universidad Nacional de Asunción; y con la Especialización en Enseñanza de las Ciencias Sociales, con mención en Historia, Geografía y Formación Ética y Ciudadana, de la Universidad Nacional de Córdoba, Argentina. Realizó las especializaciones en Liderazgo Estratégico e Historia Militar en el Instituto de Altos Estudios Estratégicos, dependiente del Consejo de la Defensa. Diplomático en Historia de la Guerra del Chaco por la Universidad Latinoamericana de Bolivia.

 

Referências:

  • “Historia del Paraguay”

  • “Memorias de la ocupación” con Humberto Marino Trinidad Mancuello

  • Vencio Penurias y Fatigas

  • Memorias de la Ocupacion 1869-1876 – T1 – con Humberto TRINIDAD

  • Memorias de la Ocupacion 1869-1876 – T2 – con Humberto TRINIDAD

  • Las Dos Caras de la Muerte

  • El Nacimiento de los Partidos en el Paraguay 1869-1887

 

 

2. Prof. Dr. Francisco Doratioto: “A guerra da Tríplice Aliança”

Biografía

Francisco Doratioto é graduado em História e Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo e Pós-Graduado – Mestrado e Doutorado – pela Universidade de Brasília. Desenvolve pesquisas sobre História das Relações Internacionais do Brasil, com ênfase nas relações com os países da América Meridional; História do Rio da Prata e com História Militar do Brasil. É membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; da Academia Paraguaya de la Historia; da Academia Nacional de la Historia, Argentina, e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil.

Temas de interesse

Relações internacionais do Brasil; História do Rio da Prata; História Militar do Brasil

Atividades de ensino, pesquisa e extensão no HIS

Ministra as disciplinas História da América II e História da América III.

 

Referências:

Livros e capítulos

DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra; nova história da Guerra do Paraguai. 2a ed. 8a reimp São Paulo: Companhia das Letras, 2012, 612 p.

DORATIOTO, Francisco. Relações Brasil-Paraguai: afastamento, tensões e reaproximação (1889-1954). 1. ed. Brasilia: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012. 552 p.

DORATIOTO, Francisco. O Brasil no mundo (1889-1930). In: SCHWARCZ, Lilia Moritz. (Org.). História do Brasil Nação; a abetura para o mundo (1889-1930). 1ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, v. 3, p. 133-171. in: http://www.his.unb.br/departamento/equipe/franciscodoratioto 

Aula 7: “Lectura y análisis del cuento ‘Esperando en un café’ y del poema ‘La bomba’“

Nesta aula, contamos com a escritora Irina Ráfals, além de falarmos sobre a sua obra, tratamos da “Lectura y análisis del cuento ‘Esperando en un café’ y del poema ‘La bomba’ ”

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185507

Irina Ráfols nació en Montevideo en 1967, radicada en Paraguay hace más de 30 años. Es Licenciada en Letras, profesora de Castellano, Literatura y Ensayo en colegios y universidades (Universidad Nacional de Asunción y Uninorte).

Entre sus labores en el ámbito de la escrita están:

  • Dirección de la Escuela de Escritores del Centro Cultural El Lector

  • Publicación de cuentos y artículos sobre análisis y crítica literaria en el Suplemento Cultural del Diario ABC y otros diarios y revistas.

  • Columnista en la Revista Arte y Cultura

  • Miembro de la Sociedad de Escritores del Paraguay (SEP) y de Escritoras Paraguayas Asociadas (EPA).

  • Corresponsal de literatura paraguaya infanto-juvenil para Radio SODRE, Montevideo, Uruguay, en el programa Había una vez, que dirige Dinorah López.

Camina con destreza por diversos géneros literarios: cuento, novela, poesía, ensayo. En el 2004 publicó Esperando en un Café (cuentos) Editorial Servilibro, y en el 2011 la segunda edición; Desde el insomnio (poesías) Ed. Arandurá, en el 2005; Abulio el inútil (novela) Ed. Arandurá, en el 2005; Alcaesto (novela) Intercontinental, 2009. Forma parte de la antología de cuentos Penélope sale de Ítacaen el 2005. Volumen de cuentos : Cuadros parlantes (2015)

 

 

Referências:

Esperando en un Café

Aula 8: “El guaraní y la traducción” e “Literatura en guaraní y la emergencia de la novela”

Nesta aula, temos a participação de dois grandes poetas paraguaios:

    1. Susy Delgado – Poeta y traductora: “El guaraní y la traducción”

    2. Feliciano Acosta – Poeta, narrador y Traductor “Literatura en guaraní y la emergencia de la novela”

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185508

1. Susy Delgado – Poeta y traductora: “El guaraní y la traducción”

Biografía:

Susy Delgado. Escritora, periodista y traductora bilingüe (guaraní-castellano), nació en Paraguay en 1949. Se dedicó al periodismo cultural por cuatro décadas. Dirigió la revista cultural Takuapu y el Taller de Poesía Ara Satï. Es miembro de número de la Academia de la Lengua Guaraní y miembro de la Sociedad de Escritores del Paraguay.

Su producción literaria comprende más de 30 títulos y en ella se destaca la poesía. Sus últimos poemarios publicados son Ogue jave takuapu (Cuando se apaga el takuá), 2010, Yvytu yma (Viento viejo), 2016; y Ka’aru purahéi (Canto del atardecer) 2018. Publicó también varias antologías bilingües de literatura paraguaya y poesía guaraní, como Ñe’ë rendy. Poesía guaraní contemporánea, 2011 y 2019, y Las voces del umbral, 2014.

Sus traducciones se volcaron en los poemarios bilingües de su autoría, las antologías colectivas de poesía guaraní y las antologías individuales de Augusto Roa Bastos, Gabriela Mistral, Olga Orozco y Rosalía de Castro. Ha presentado ponencias sobre la traducción y el guaraní en Alemania, Chile, Brasil y Francia.  

Completan su producción selecciones de sus trabajos periodísticos y sus ponencias, algunos volúmenes de cuentos y libros para niños.

Parte de su obra ha sido traducida al inglés, el portugués, el alemán, el gallego y el francés.   

Ofreció ponencias sobre literatura paraguaya, y en especial sobre literatura guaraní, en numerosos encuentros realizados en países de América y Europa.

Obtuvo numerosas distinciones nacionales como el Premio Junta Municipal de

Asunción, en 1992; el Segundo Premio Municipal de Literatura, 2006 y 2016; Mención de Honor del Premio Nacional de Literatura, 2007; y el Premio Nacional de Literatura, 2017. 

Asimismo recibió distinciones internacionales como el Premio al Mérito Cultural, Parlamento Cultural del MERCOSUR, 2004; el Premio Cide Hamete Benengeli, Radio Francia Internacional y la Universidad Toulouse Le Mirail, 2005; y el Homenaje de la Universidad de Guadalajara a poetas de lenguas americanas, compartido con la maya Briceida Cuevas y la wayuu Vicenta María Siosi, Feria Internacional del Libro de Guadalajara, 2019.

2. Feliciano Acosta

Poeta, gestor cultural y docente, nacido en Concepción-Py en 1943. Licenciado en Lengua Guaraní por la UNA.

Como docente trabajó en muchas instituciones secundarias y universitarias. Ha realizado investigaciones sobre la literatura popular y la literatura culta escrita en guaraní. Es miembro de número de la Academia de la Lengua Guaraní y fue presidente de la Sociedad de Escritores del Paraguay.

Entre sus poemarios figuran Ñe’ẽ ryrýi (1983), Mua sa vera (1996), Pyambu (1999), Mombyryete mombyry (2006), Ñe’ẽ ryrýi ryryive (2008) y Pyhare mboyve (2016). Publicó libros para la enseñanza de la lengua y la literatura guaraní, como Ñe’ẽpoty aty. Voces de poetas en guaraní (2005) y Guarani ñe’ẽporã. Literatura Guaraní (2011).

Distinguido como “Profesor de Guaraní del Año 1993”, por el MEC, y “Personaje del Año 1994” por la revista Cartelera y el Semanario La Opinión.

 

Referências:

Diccionario de la Literatura Paraguaya, Teresa Mendez Faith1

Augura Pytä, León Cadogan.

1 Enviarei em anexo ao e-mail estas duas referencias;

Aula 9: “La narrativa política”

Nesta aula contamos com a presença do jornalista e escritor Bernardo Neri Farina, que nos aproximará da “La narrativa política

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185569

Bernardo Neri Farina. Periodista, escritor, cuentista y novelista, Bernardo Neri Farina estudió en el Colegio Monseñor Lasagna y siguió la carrera de Periodismo en la Facultad de Filosofía de la Universidad Nacional de Asunción (no terminada).. Académico de número de la Academia Paraguaya de la Lengua.

A lo largo de su trayectoria profesional ha ocupado cargos como el de redactor en el diario Hoyghostwriter (es decir, escritor fantasma en español: es un escritor o periodista a quien se contrata para escribir por cuenta de otra persona o bajo su nombre); profesor de talleres de redacción en la Universidad Iberoamericana, y guionista de programas de televisión. Actualmente, es presidente de la Sociedad de Escritores de Paraguay (SEP), miembro del PEN Club Internacional Paraguay, docente de la Facultad de Educación y Ciencias Humanas de la Universidad del Norte y miembro del jurado en el programa de televisión El saber va contigo.

Como escritor ha cultivado diversos géneros: ensayo histórico, novela, cuento, biografía y crónica, entre otros. Tiene dieciocho libros publicados y ha sido director de varias colecciones sobre literatura universal, literatura paraguaya, historia de Paraguay y biografía de personalidades universales. Entre sus publicaciones, destacan El último supremo (2003); Los pecadores del Vaticano: cuentos políticos (2006); Los dilemas de Lugo: análisis inéditos, en colaboración con Pablo León Burián y Luis Bareiro (2008); El Paraguay bajo el stronismo, 1954-1989, en colaboración con Alfredo Boccia Paz (2010); Colección Guerras y violencia política en el Paraguay, en colaboración con Herib Caballero Campos (2012); Crónicas de la Primera República (2013), y Fuego pálido (2014).

Ha sido galardonado, entre otros, con el Premio Elena Ammatuna de cuento corto (2009), el Premio Municipal de Literatura (2012) y el Premio Lidia Guanes (2014) por su obra Fuego pálido.

Aula 10: “Análisis y debate acerca del cuento Ofiuco”

Nesta última aula, contamos com a presença da escritora e jornalista Mónica Bustos, além da “Análisis y debate acerca del cuento Ofiuco”, também conversamos sobre outras narrativas.

 

Vídeo da aula: https://eduplay.rnp.br/portal/video/185630

Mónica Bustos. Nació en Asunción el 16 de marzo de 1984. Todos sus primeros recuerdos están asociados a la literatura, como una lectora insaciable, sus primeros autores favoritos fueron Louisa May Alcott, Mark Twain, Oscar Wilde, Franz Kafka y  Edgar Allan Poe. Su primer libro de cuentos Complejo de Bustos (2004) escribe un relato sobre una fanática que quiere clonar a Poe, después se obsesionó con Dostoyevski, entre los 12 y 16 años, todo lo que escribía, aún las fantasías, estaban inspiradas en Dostoyevski, su primera novela publicada León muerto (2003), ambientada en un lugar inventado explora lo más profundo del alma de personas muy diferentes entre sí, eso se lo atribuyó a la influencia de Fiódor. 

 A los veinte años empezó a inclinarse por leer más a autores latinoamericanos: Borges, Cortázar, Quiroga, Rulfo, Sergio Ramírez y Rodrigo Fresán. Es en esta época que escribe Chico Bizarro y las moscas, bajo influencia de literatura latinoamericana y el cine de Tarantino, Scorsese, los hermanos Coen y David Fincher (aquí habría que hacer especial mención a Chuck Palahniuk). Esta novela tiene un proceso que va de entre el 2003 y 2010, entre correcciones de varios borradores y la versión final que acaba mereciendo el I Premio Augusto Roa Bastos de Novela y la publica Alfaguara en el 2010. Asimismo la  seleccionan para participar de las Residencias Artísticas del FONCA en Ciudad de México, por aquel tiempo empieza a germinar Novela B, pero antes, en el 2012 publica con Alfaguara Seria Roja una novela juvenil llamada El club de los que nunca duermen.

     En el 2013, la editorial Suma de Letras de Penguin Random House publica mi Novela B en México, un gran paso para mí, sino para la literatura paraguaya, una gran desconocida a nivel mundial. Cuando eso, todavía no había estallado el boom de autoras latinoamericanas escribiendo ciencia ficción o terror y algunos se extrañaron ante la idea de que una autora paraguaya premiada escribiera sobre vampiros y hombres lobo. En 2020 se reedita con Obscura Editorial, revisada y afilada

     Humberstone es una novela corta, escrita en el 2016 y publicada con El Lector en alianza con el diario ABC color,  una de sus novelas más personales.

En su página web hay publicacones recientes como el cuento, “Camas calientes” y “Ofiuco”(12/2022), objeto de esta sesión. 

“Es justamente sobre eso que trata Novela B, sobre las veces en que observaba lo que ocurría en mi país y pensaba que se parecía a una película de Cine B, bajo presupuesto y hechos insólitos. Los monstruos en Novela B son personas reales con diferencias físicas o con trastornos psicológicos, rechazadas por la sociedad, algunos reaccionan al rechazo con furia, otros personajes son crueles por naturaleza, pero esa crueldad no es ficción, hay personas que pueden llegar a esos extremos y la peor parte es que generalmente estos son los que mejor saben ocultarse tras una aparente normalidad. La mayoría de los personajes tienen imperfecciones como todos tenemos, pero son vistas desde un ángulo fantástico, parodiando a la prensa sensacionalista que no se preocupa en los individuos detrás de los hechos, sino en los sucesos y hacen prevalecer el morbo, a veces no se dan cuenta de lo indignante que pueden llegar a ser y está novela toma esto con humor negro. Un hombre ve una luz en el cielo y dice que vio un ovni, no falta entonces la nota amarillista que respalda el avistamiento. También ocurre que en América Latina el pensamiento mitológico está tan arraigado que pueden llegar a tergiversar un suceso, también está es una fuente de inspiración para Novela B.”

adaptado de: https://www.monicabustos.com/p/monica-bustos-nacio-en-asuncion-en.html

 

Referências:

Ofiuco

Agradecimentos

Agradecemos o apoio da DERI, PREAC e do Consulado General del Paraguay en San Pablo, especialmente nas figuras de seus representantes: Embaixador Luis Fernando Ávalos e de Carolina Ramírez Molinas.

Diretoria Executiva de Relações Internacionais da UNICAMP
Pró Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
Consulado General del Paraguay en San Pablo